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Voos transformadores: Rede Andorinhas dá visibilidade a pequenos empreendedores

O projeto de economia solidária, firmado em Belém, muda a realidade das pessoas envolvidas

Autor: / Publicado em: sexta-feira , 07/06/2024 - 04:41

Formas, cores e cantos distintos, asas longas e pontiagudas. Visão apurada e corpo aerodinâmico. Assim são as Andorinhas, pássaros que significam esperança. engana-se quem acha que as andorinhas estão apenas voando por aí. Há um outro tipo e esse está em solo firme: a “Andorinhas”, rede de economia solidária. Firmada em Belém, Capital do Pará, o grupo apoia micro e pequenos empreendedores de produtos artesanais com visibilidade.


A microempreendedora e integrante da “Andorinhas”, Silvia Mansano, trabalha com Macramê. Antes, Silvia morou três anos em Brasília, mas agora está há quase quatro em Belém. ela é sócia da rede de economia solidária e considera o serviço importante.


Silvia destaca a importância das “Andorinhas” para a vida financeira de mulheres que precisam de renda própria, são mães-solo ou saíram de relacionamentos abusivos. A economia solidária é uma boa forma de recomeçar. Silvia lembra que, quando perdeu o pai, ela se sentiu sozinha em Belém, a “Rede Andorinhas” a ajudou a passar pelo luto e a continuar vivendo.


O quão transformador pode ser fazer parte da rede andorinhas de economia solidária? A coordenadora de comunicação do projeto, Alzira Silva, responde.


A rede começou com um estudo do Professor João Cláudio Arroyo sobre a economia solidária. No começo, cerca de vinte pessoas participavam da iniciativa socioeconômica. Atualmente, há treze sócios e aproximadamente cem parceiros. Há quase três anos no Andorinhas, Alzira explica que o nome da rede é simbólico e especial.


A economia solidária se diferencia das demais porque o produtor, além de lidar diretamente com todos os processos, trabalha em equipe e com consciência ambiental. Um dos pilares da “Andorinhas” é ensinar o empreendedor a investir com inteligência no seu produto. A gestão do próprio dinheiro se torna essencial no trabalho.


O projeto se divide em cinco frentes. A primeira é a mobilidade humana e a segunda é a “Égua Drive”, dois aplicativos cooperativos de transporte. A terceira frente é a coleta seletiva, com três cooperativas remuneradas. Para participar, basta levar o material reciclado higienizado e trocar por uma “Moeda Andorinha”, que dá direito a um produto na rede, estacionamento ou lanchonete. A quarta frente é a Agroecologia, com agricultores. Por fim, a quinta frente é a de consumo e comercialização. 


A “Andorinhas”, rede de economia solidária, está na Unama Alcindo Cacela e na Unama BR, em Belém. A loja também atende on-line pelo whatsapp: (91) 9 8164-8130. No projeto é possível encontrar desde acessórios, como brincos e colares, até itens alimentícios, como mel de abelha. Para conhecer mais da Rede Andorinhas, acesse @andorinhasecosol no instagram. Confira:


Reportagem de Lívia Ximenes, aluna de jornalismo da Unama, com supervisão de Jessé Santa Brígida


Publicado por redação


Foto: Reprodução Instagram (@a ndorinhasecosol)

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