Em 2023, o estudo “Os Bons Frutos da Recuperação de Florestas” do investimento aos benefícios, do instituto Escolhas, calculou que o Rio Grande do Sul teria 1 milhão e 16 mil hectares, em áreas de preservação permanente e reserva legal que precisam ser recuperadas com urgência
Autor: / Publicado em: quarta-feira , 15/05/2024 - 06:13
De acordo com a pesquisa do Instituto Escolhas, quando as águas baixarem, o Rio Grande do Sul vai se defrontar com outro desafio de grandes proporções na reconstrução das cidades com estruturas e espaços mais fortes aos episódios de clima extremo. O Diretor Executivo do órgão, Sérgio Leitão, afirma que se a vegetação estivesse protegida e preservada, teria executado os serviços ecossistêmicos.
Ainda de acordo com o Diretor Executivo do instituto, os planos de reconstrução do Rio Grande do Sul precisam incorporar a recuperação da vegetação nativa, que é uma infraestrutura natural para prevenir a repetição de tragédias como essa. Sérgio Leitão ressalta também que todo o problema que está ocorrendo no estado não é somente por causas naturais.
A chuva que causou as enchentes no final de abril e início de maio no, Rio Grande do Sul foi intensa devido às mudanças climáticas e fenômenos “El Ninõ”, que consiste no aquecimento anormal das águas superficiais do oceano pacífico equatorial por causa do enfraquecimento dos ventos alísios, e o “La Ninã”, que se caracteriza pelo resfriamento anormal das águas superficiais do oceano pacífico equatorial. Confira:
Reportagem de Gaby Nogueira, Aluna de Jornalismo da Unama, com Supervisão de Matheus Mascarenhas
Publicado por Redação
Foto: Carlos Macedo/Getty Images
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