Nicolás Maduro vence eleições na Venezuela

O principal oponente nas eleições, Edmundo González, teve 44% dos votos. Maduro discursou em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo, em Caracas, nesta segunda-feira e pediu respeito dos demais países ao resultado das urnas.

De acordo com o doutor em Relações Internacionais e professor do curso de Relações Internacionais da UNAMA, Mário Tito Barros Almeida, o primeiro desafio do presidente eleito é reunificar o país, por conta dos protestos que a oposição vem conduzindo.

O Itamaraty cumprimentou a Venezuela pelo fato das eleições terem sido realizadas em clima pacífico. O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, que o Brasil reafirma o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados.

Mário Tito Almeida fala sobre o papel do Brasil como mediador no processo de continuidade do governo.

As lideranças globais estão divididas sobre o resultado das eleições. Os presidentes do Equador, Daniel Noboa, e da Argentina, Javier Milei, não reconheceram o resultado. Em contraste, Colômbia, Estados Unidos, União Europeia e Brasil aceitam o resultado, mas pedem a publicação das atas. Rússia, Bolívia, China e Cuba parabenizam Maduro pela vitória sem questionar as atas.

O professor comenta sobre o interesse dos Estados Unidos na saída de Nicolás Maduro do poder.

O tempo de exercício da presidência na Venezuela é de 6 anos. O país sul-americano enfrenta um bloqueio financeiro e comercial iniciado em 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo de Nicolás Maduro. Confira:

Reportagem de Donna Summer, aluna de Jornalismo da Unama, com a supervisão de Matheus Mascarenhas

Publicado por redação

Foto: EPA-EFE/REX/Shutterstock / BBC News Brasil