Noite de premiação aconteceu neste domingo, 27 de novembro
Autor: Eduardo Cavalcanti / Publicado em: segunda-feira , 28/11/2016 - 03:58
Confira, em áudio, a reportagem especial de Bruno Amâncio, da UNAMA FM
Abaixo, confira o texto da reportagem publicada no Portal LeiaJá sobre a premiação do Osga 2016.
“Pretas”, curta-metragem que denuncia o preconceito contra os negros no País, foi o grande vencedor da 13ª edição do Festival Osga de Vídeos Universitários. Além de ganhar na categoria melhor curta de ficção, a produção também levou as estatuetas de melhor figurino, melhor produção, melhor edição, melhor atriz e melhor direção em cerimônia neste domingo (27), no Cine Olympia, em Belém.
Também foram premiadas as produções “S.P.G – Seriado Policial Genérico” (melhor vídeo-minuto), “Atrium” (melhor videoarte), “Viva o Auto” e “Cordão do Galo” (melhores mini documentários), “História de Sophia” (melhor cartaz, melhor campanha de divulgação e melhor fotografia), “Eu Tô Bem” (melhor fotografia), “Abantesma” (melhor trilha sonora) e “Precipitação” (melhor roteiro).
A cerimônia de premiação foi o ponto alto de uma programação de quatro dias, sempre casa lotada, com mostra de todos os vídeos classificados na telona do Cine Olymipia, a sala mais antiga em funcionamento no Brasil. O cinema abriga o Festival Osga pelo quinto ano consecutivo.
Nesta edição, o Osga recebeu novamente número recorde de inscrições, com equipes formadas por universitários da Universidade da Amazônia (Unama) e outras instituições de ensino superior do Estado. Os vídeos foram julgados por especialistas, críticos e cineastas com experiência comprovada.
A premiação foi aberta pelo professor Mário Tito Almeida, diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) da Unama, que abriga o curso de Comunicação Social, organizador do Osga. “Este festival cresce a cada ano e reforça a produção audiovisual feita por amazônidas”, destacou o diretor.
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Neste ano, com tema “Sob a chuva”, o Festival Osga recebeu produções relacionadas a temas da ordem do dia. Os candidatos abordaram questões de extrema relevância, com transexualidade, feminismo, religião e racismo. “O Osga só é o que é hoje porque os alunos acreditam nele. Acreditam que é um projeto legal e que vale a pena criar produções exclusivas e inéditas”, disse a coordenadora do festival, professora Marina Chiari.
Oportunidade - “É sempre muito difícil produzir algo em Belém, mas é uma sensação incrível, uma sensação de libertação de que realmente a Unama e as pessoas que julgaram nosso trabalho compreendem o tema, a importância da representação dele”, defendeu o estudante de Publicidade e Propaganda Lucas Moraga, da equipe do curta “Pretas”.
Para Rosilene Alves, vencedora do prêmio de melhor atriz pela atuação em “Pretas”, o Festival Osga proporciona a capacitação em audiovisual em vários campos, desde a questão técnica e até na formação de atores: “É uma oportunidade de novos atores e atrizes serem descobertos, porque aqui no Pará existem muitas pessoas talentosas, que têm pouca oportunidade de mostrar seu talento”.
Lista os premiados do Osga 2016:
Melhor vídeo-minuto: "S.P.G – Seriado Policial Genérico"
Melhor videoarte: "Atrium"
Melhor mini documentário: "Viva o Auto" e "Cordão do Galo"
Melhor trilha sonora: "Abantesma"
Melhor figurino: "Pretas"
Melhor campanha de divulgação: "História de Sophia"
Melhor produção: "Pretas"
Melhor fotografia: "Eu Tô Bem e História de Sophia"
Melhor edição: "Pretas"
Melhor atriz: Rosilene Alves ("Pretas")
Melhor ator: sem classificação
Melhor roteiro: "Precipitação"
Melhor direção: Lucas Moraga ("Pretas")
Melhor curta de ficção: "Pretas"
Com informações de Carol Boralli, Gabriel Pinheiro, Letícia Aleixo e Thiago Barros.
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