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A urgência climática mobilizou o mundo para discussões ambientais e a Amazônia é o centro. Por esse motivo, a UNAMA – Universidade da Amazônia realiza, a partir de 8 de novembro, um circuito de atividades em alusão à Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30). As atividades são gratuitas, abertas ao público e ocorrem no campus Alcindo Cacela, em Belém.

No período de 11 a 14 de novembro, a Universidade promove a Feira de Negócios e da Bioeconomia, das 8h às 20h. Com foco na sustentabilidade e bioeconomia, a Feira tem o objetivo de valorizar o trabalho de artesãos do Pará e contribuir para a geração de renda local. No total, 100 stands serão instalados pela instituição de ensino – serão comercializadas biojoias, artesanatos, comidas típicas e demais produtos que movimentam a bioeconomia.

A ação é supervisionada pelo pró-reitor de Pesquisa e Extensão da UNAMA, João Cláudio Arroyo; e a organização é da Rede Andorinhas, cooperativa de economia solidária na Amazônia. De acordo com João Cláudio Arroyo, a Universidade da Amazônia consolidou políticas socioambientais com grande êxito, incentivando o público acadêmico a preservar a biodiversidade e adotar hábitos sustentáveis.

“Estamos vivendo um momento histórico na região amazônica. Há dois anos, criamos um plano de ação para fortalecer esse legado. Projetos como o Ser Recicla, cujo papel é coleta seletiva e reciclagem; Lives COP30, um programa on-line sobre o meio ambiente; e a Cartilha COP30, um guia didático sobre educação ambiental e COP30, estão acessíveis para toda a população”, conclui o pró-reitor, que também coordena a COP Universitária.

COP30 e os impactos na América Latina e no Caribe – Simultaneamente, a UNAMA se torna sede de programações estratégicas sobre Justiça e Crise Climática. No sábado (8), às 14h, o Auditório David Mufarrej recebe a cerimônia de abertura do II Encontro Ecossocialista Latinoamericano e Caribenho (EELAC), realizado pelo Instituto Terra Azul. As atividades acontecem até a próxima terça-feira (11).

Nos dias 10 e 11 de novembro, o EELAC destaca temas sobre a preservação dos territórios indígenas, saúde, clima e muito mais. A programação inicia às 9h e segue até 18h, nestes dois dias.
Já na sexta-feira (14), às 19h, acontece um debate com Thiago Ávila – ativista ambiental brasileiro que participou da Flotilha à Gaza. Ele aborda sobre Gaza e o conflito palestino e israelense. A programação é também do Instituto Terra Azul, em parceria com a Fundação Rede Sustentabilidade.

Amazônia e Mata Atlântica: Consequências ambientais em biomas – Na quarta-feira (12), a UNAMA concede espaço para impulsionar os debates sobre a crise climática em biomas brasileiros, como a Mata Atlântica. A iniciativa é articulada pela Rede Mata Atlântica (RMA), no campus Alcindo Cacela.
No primeiro dia, às 19h, participam autoridades e figuras públicas, como o pró-reitor João Cláudio Arroyo (UNAMA) e o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco. Logo após, a música vai contagiar o público participante, com o show dos artistas paraenses Sandra Duailibe e Nilson Chaves.

As palestras e mesas-redondas da Rede Mata Atlântica acontecem até 14 de novembro, sempre das 9h às 19h.

Por Quezia Dias/Ascom UNAMA