O primeiro dia do Festival Psica 2025 ocupou as ruas da Cidade Velha, em Belém, na noite desta sexta-feira (12), trazendo manifestações artísticas e atrações gratuitas, entre artistas nacionais e internacionais.
O evento ocorreu em seis estações do centro histórico, com palcos na praça Felipe Patroni, no Píer das Onze Janelas, na Igreja de Santo Alexandre, na praça do Relógio, na praça do Carmo e no Largo São João.
A programação começou com o Cortejo Encantado, que saiu por volta das 16h, na Cidade Velha. O cortejo retornou nesta edição com o tema “O Retorno da Dourada” e reuniu música, dança e performances inspiradas na mitologia amazônica, nos grandes rios da região e na diversidade cultural da Pan-Amazônia.
Personagens como Cobra Grande, Boto e Iara fizeram parte do cortejo, junto a ritmos como carimbó, tecnobrega, cumbia e rap, marcando o início dos shows gratuitos ao longo da noite.
Em seguida, subiu no palco Güera a cantora, compositora e vencedora do Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Afro Portuguesa Brasileira, Luedji Luna, que trouxe bastante axé para o festival.
A primeira noite do Psica também contou com a presença do cantor colombiano Armando Hernández, conhecido pela trajetória na música tropical e por sucessos da cumbia. Além disso, shows do Carabao, Banda Xeiro Verde, Ball Corpo Dourado e Batekoo também animaram o público nesta sexta.
Em entrevista à Rádio Unama FM, integrantes do grupo Batekoo, movimento que reafirma a potência da cultura negra, LGBT+ e periférica, falaram sobre se apresentarem no Psica pela segunda vez e a importância da acessibilidade à manifestação cultural nas ruas.
“Amo a coisa de você vir pra cidade e conhecer a cidade também e, enfim, ter a cidade como parte do festival. É algo muito interessante, é algo muito bonito”, afirmou Maurício Sacramento, fundador do movimento.
Por Isabella Cordeiro